A história da Faculdade Santa Terezinha – CEST está associada ao amadurecimento da sua mantenedora, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de São Luís, fundada em 1971, como entidade assistencial e educacional, filantrópica e sem fins lucrativos, com o objetivo de propiciar assistência e integração social a pessoas com deficiência quanto à sua saúde, educação e defesa de seus direitos.
A presença da APAE no ensino superior do Maranhão inicia-se em 1998, com a criação da Faculdade Santa Terezinha – CEST, empenhada em encontrar uma solução definitiva para as demandas relativas à formação de equipes multidisciplinares de saúde, devido à falta local de profissionais nessa área, tendo em vista garantir uma assistência voltada para a habilitação, reabilitação e integração social de pessoas com deficiência, em termos de ações de saúde, educação e defesa de seus direitos.
Necessitava-se, portanto, do concurso de profissionais da área da saúde com formação específica, tais como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. Dada sua escassa disponibilidade no mercado local, todos oriundos de outros Estados, tentou-se inicialmente sensibilizar as universidades públicas locais, Universidade Federal do Maranhão e Universidade Estadual do Maranhão, para que aqui instalassem esses cursos. Não sendo bem sucedida, a APAE de São Luís, após várias tentativas, partiu ela própria para criar tais cursos, instituindo a Faculdade Santa Terezinha – CEST e aprovando junto ao MEC a criação dos cursos de graduação em Terapia Ocupacional (1998), Fonoaudiologia (1999), Fisioterapia (1999), seguidos dos de Direito (2003), Enfermagem (2004), Nutrição (2006), Administração (2009), Tecnologia em Gestão Ambiental (2011), Tecnologia em Processos Gerenciais (2014), Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos (2014), Sistemas de Informação (2015), Tecnologia em Gestão Financeira (2016), Tecnologia em Logística (2017), Tecnologia em Estética e Cosmética (2018) e Tecnologia em Gastronomia (2018).
Os idealizadores da Faculdade, dispostos a executar um projeto educacional diferenciado, capaz de contribuir para a formação de pessoas comprometidas com a melhoria da qualidade de vida da sociedade maranhense e, em particular, das pessoas com deficiência, delinearam sua proposta pedagógica tendo por centro o homem como um ser holístico, privilegiando a formação de recursos humanos que, dotados de competência e qualificação técnica, levassem em consideração a dignidade da pessoa em sua dimensão humana e em suas especificidades.